O melhor do Brasil

Alunos e professores de Engenharia Ambiental falam sobre a fórmula do sucesso do curso

Mariana Fontana

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Apesar de o curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) existir há apenas sete anos, professores e acadêmicos têm muito o que comemorar. A faculdade foi considerada a melhor do Brasil, com nota 4,424. A avaliação é feita pelo Ministério da Educação (MEC) e inclui os cursos da área no ciclo de avaliação 2014 de instituições que disponibilizam a graduação.

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O curso da UFSM foi criado em 2009, através do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), do governo federal. O objetivo era aumentar o número de vagas e ampliar a formação de recursos humanos qualificados para atuar em setores estratégicos da economia do Brasil. Na época, foi feito um vestibular extraordinário para preencher as vagas. Hoje, cerca de 200 alunos cursam a graduação. Até agora, duas turmas já se formaram.

De acordo com o professor e ex-coordenador Elvis Carissimi, não existe um segredo para explicar o desempenho da Engenharia Sanitária e Ambiental da UFSM. O melhor lugar entre todas as universidades do país é, segundo o corpo docente, fruto do trabalho em equipe que sempre foi desenvolvido.

– Não tem segredo. Temos um corpo docente coeso, que participa ativamente na construção do projeto pedagógico. E temos alunos empenhados e comprometidos em responder a prova do Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) e que buscam experiências. Além disso, a infraestrutura que o curso e a UFSM oferecem são de qualidade – destaca Carissimi.

A avaliação

O resultado obtido pelos cursos durante a avaliação varia entre um e cinco e leva em consideração a nota dos estudantes no Enade, a qualidade da infraestrutura oferecida pelo curso (como laboratórios, salas de aulas e equipamentos), além da qualificação dos professores (no caso do curso de Engenharia, os 15 professores do departamento são doutores na área). Quando a faixa do Conceito Preliminar de Curso fica abaixo de 3, ele é considerado de qualidade insatisfatória. Aqueles que se classificam na faixa de 4 ou 5 são apontados como os melhores.

Há um mês no cargo, a atual coordenadora, Débora Missio Bayer, afirma que, agora, é preciso manter a boa qualificação:

– É bom chegar e ter o curso em um conceito máximo. Mas temos a missão de continuar o bom trabalho que foi desenvolvido até aqui. A próxima prova é em 2017, então temos o compromisso em melhorar cada vez mais.


Da esq. para a dir., a coordenadora Débora Missio Bayer, a mestranda Carine Baggiotto,  e os professores Marilise Krügel e Elvis Carissimi
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